A iniciativa é do Grupo Sonangol, através da sua subsidiária Sonangol Gás e Energias Renováveis, com a entrega simbólica de meios aos revendedores (motorizadas de três rodas), botijas e kits

mini gás com fogão, aos populares.

A vogal da Comissão Executiva da Sonagás, Maria Amélia Correia, explicou que “… o objectivo é tornar o gás mais acessível às populações das zonas rurais e contribuir na redução da desflorestação e outros males que prejudiquem o meio ambiente.”

O vice-governador para o Sector Económico, Macário Lembe, em representação da governadora provincial de Cabinda, Mara Quiosa, sublinhou que “… o gás trás inúmeras vantagens e evita o abate descriminado de árvores, que tem grande impacto negativo sobre o ambiente.”

O primeiro Posto de Abastecimento com fonte de energia renovável, denominado Anduri, situado na Estrada Nacional 230, KM 120, Município de Icolo e Bengo, encontra-se já em funcionamento.

A Infraestrutura que conta com um sistema solar fotovoltaico é uma iniciativa que se enquadra na estratégia de transição energética da Sonangol.

Eusébio Vunge, PCE da UNDC, afirmou ser um momento muito importante “Foi um grande passo dado no sentido da descarbonização das nossas operações, bem como de toda a cadeia de valor. Aqui estamos a inaugurar uma infraestrutura que permite que o posto seja autônomo, que reduz as quantidades de gasóleo que consome, sendo que, pela sua localização, não está conectado à energia elétrica, o que fazia com que funcionasse até às 22:00 Horas. Hoje passa a funcionar 24Horas por dia, fruto do sistema fotovoltaico e geração de energia solar”, concluiu.

Por sua vez, Manuel Barros, PCE da UNGER classificou o acto como um marco, “… uma vez que implicará uma redução das emissões de gases de efeito estufa equivalente a 180 toneladas de dióxido de carbono, uma grande contribuição para a melhoria do meio ambiente”, frisou.

Presentes no acto de inauguração, o Director Geral do IRDP, Luís Fernandes, o Administrador Municipal Adjunto para área financeira do Icolo e Bengo, Ekuikui Neto, gestores de ambas as Unidades de Negócio e outros convidados.

Denominado “Campanha de Gás Social e Gás Rural”, o projecto de  iniciativa do Grupo Sonangol, através da sua subsidiária Sonangol Gás  e Energias Renováveis visa, inicialmente, a distribuição de kits “mini-gás”, compostos por botijas de 3 Kg com espalhador e a entrega de motorizadas para potenciar os  revendedores das 8 comunas de Cabinda, tornando assim o gás mais acessível às populações das zonas rurais e contribuir para a redução  da desmatação das florestas e redução da emissão de gases de efeitos de estufa para o ambiente.

“Pretendemos igualmente  expandir  o abastecimento de gás de cozinha à outros Municípios mais distantes, por via da identificação e potencialização de revendedores, nas 8 Comunas dos 4 municípios da província, com a parceria dos  grossistas locais que entregarão aos revendedores e estes levarão para as comunidades nas motorizadas que foram entregues”, esclareceu a Vogal da Comissão Executiva da Sonagás, Maria Correia.

Em representação da Governadora de Cabinda, o Vice- Governador para o Sector Económico, Macário Malembe,  disse na ocasião, que a implementação do projecto que as florestas poderão ficar livres de actos de abate indiscriminado de árvores e mitigar a desertificação da província. 

“O gás vai permitir que a nossa mamã rural deixe de transportar fachos grandes de lenha sobre a cabeça, marchar distâncias para trazer essa lenha à aldeia e utilizá-la como combustível para o lareiro com o qual ela prepara as refeições. O gás, de facto, tira essa carga sobre a cabeça da mamã e dá à mamã mais possibilidade de ocupar-se com coisas mais essenciais”, considerou o governante, acrescentando que “o gás, que foi dado aqui hoje gratuitamente, também vai proporcionar aos empreendedores das comunas iniciarem novos negócios”.

Por seu turno o Soba de Tando-Zinze, João Luemba, considera que a Sonagás deve continuar a promover campanhas de sensibilização da população para utilização de gás e manuseio das botijas para mitigar o recurso excessivo ao derrube de árvores.

“Há um provérbio fiel que diz que quando estiver a tirar faca que está nas mãos de uma criança tem que substituir por algo. Nesse contexto estão nos proibindo de derrubarmos as árvores para substituirmos por gás. Assim é melhor!” enfatizou. 

Para reduzir o receio sobre a utilização dos kits distribuídos, com a colaboração do Corpo de Bombeiros e os representantes da Administração Local, foram, previamente, realizadas campanhas de divulgação, sensibilização para utilização de gás e manuseio correcto das botijas.

Com 51 painéis fotovoltaicos instalados, uma unidade contentorizada que comporta um inversor e um sistema de armazenamento em baterias com uma autonomia para funcionar 24 horas, o Sistema permitirá a redução de 65 toneladas/ano de gases com efeito estufa, a descarbonização das operações, bem como a redução do consumo de gasóleo e dos custos de energia, operações e manutenção da Instalação.

Na ocasião, o PCE Manuel Barros realçou, que o investimento reduzirá o consumo de 18 mil litros de gasóleo por ano e produzirá energia suficiente para as necessidades da Instalação e que durante a noite, a energia será garantida pelo sistema de armazenamento em baterias. Acrescentou ainda que com a entrega em funcionamento do Sistema Solar Fotovoltaico, a mini Instalação do Cubal, que tem uma capacidade de produção instalada para o enchimento de 3.500 garrafas/dia, poderá dobrar para 7.000 garrafas/dia, em 2 turnos de 8 horas, caso o mercado necessite.

Para o Administrador Municipal do Cubal, Paulino Banja, as energias renováveis são um caminho que todos devem seguir, referindo-se também à necessidade de sensibilização da população local, no sentido de deixar gradualmente o uso do carvão e da lenha optando pelo gás de cozinha.

Manuel Xavier, Director Nacional de Segurança Industrial, Emergência e Ambiente, representante do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, enfatizou que a esta acção da Sonangol está alinhada com os Programas do Sector no Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027, no que toca a acções e metas para a descarbonização e contribuição para a transição energética que se avizinha.

De realçar que a Sonangol pretende, até 2027, ter 25% das suas operações a funcionar com energias renováveis e, a partir dessa data, de forma continua, prosseguir com a descarbonização das mesmas.

Presentes no evento, para além das entidades acima referidas, a Vogal da Comissão Executiva da SonaGás, Maria Amélia Correia, o Conselho de Direcção da SonaGás ER, membros da Administração Municipal e entidades tradicionais.

O Presidente da Comissão Executiva da Unidade de Gás, Manuel Barros é, obviamente, o rosto da satisfação e considera que “o alcance da meta significa o atendimento satisfatório da demanda do mercado nacional”. Instado a listar os factores que mais contribuíram para esta conquista, o responsável começa por exaltar o empenho dos colaboradores “o foco e compromisso da força de trabalho, quer das áreas operacionais, como das áreas de suporte; o monitoramento permanente da performance das fontes de gás e, consequentemente, o aproveitamento atempado e a coordenação logística eficaz”, afirma.

O gestor, apesar de ainda envolto num clima de celebração, não se inibe de olhar para 2024 com uma ousada perspectiva de subida da fasquia. “Para 2024, prevemos atingir o marco histórico de venda de 500.000 toneladas métricas de gás butano. Iremos de igual forma melhorar a eficiência operacional, concluindo a reabilitação das maiores infraestruturas de enchimento do país, nomeadamente as instalações de enchimento Carlos Pinto Nogueira e do Lobito. Daremos também início à reabilitação das instalações do Huambo e Namibe”, adiantou o gestor que não perde de vista a aposta contínua no mais importante activo que é o homem, com  a previsão de “acções de formação específica dos colaboradores, com destaque para a obtenção de certificações”.

Mostrando que, para a velha sensibilidade do mercado nos finais e inícios de ano, a solução é a prontidão e prevenção, “preparámos as condições para assegurar o fornecimento estável de gás a todo território nacional. De igual forma, mobilizámos as nossas equipas para prontamente intervirem se for necessário”, finalizou Manuel Barros.

A capacidade de produção do poço será verificada após a realização de testes a serem efectuados brevemente.

O sucesso da perfuração do poço, baptizado Tobias 14, associado a também bem-sucedida operação no poço Tobias 13, catapultam a Sonangol, enquanto operadora e os seus parceiros, Apex, Brite’s Oil, Grupo Simples e Omega, para a reactivação da produção na bacia terrestre do Cuanza, prevista para o final do ano em curso.

A Bacia mencionada esteve inactiva desde a década dos anos 90, sendo a Unidade de Exploração e Produção e os seus parceiros do Bloco Terrestre KON-11, os autores do retorno da actividade petrolífera naquela região.

• 11 de Janeiro, 2024
• Comunicado de Imprensa
• UNEP

A companhia apela ainda a população em geral ao “consumo normal”, visto que “dispõe de condições para a cobertura em toda a província”, bem como garante o abastecimento de gás conforme as necessidades do mercado.[…]

No âmbito da estratégia de investimento, definida pelo Conselho de Administração da Sonangol, a subsidiária SonaGás, inaugurou recentemente, em Luanda, em parceira com a empresa angolana Kosan Crisplant, uma fábrica de requalificação de garrafas de gás butano, no município de Viana junto à Mini-instalação do Zango. Segundo dados a que o JE teve acesso, actualmente a única em território nacional com uma capacidade para requalificar numa primeira fase, 700 botijas e futuramente 2.000 por dia, afábrica vai permitir a criação de 55 novos postos de trabalho.

A Ministra da Indústria, Bernarda Martins, presidiu ao acto de inauguração da unidade fábril e fez-se acompanhar pelos membros da Comissão Executiva da SonaGás, o seu presidente, António Domingos dos Santos e os vogais Manuel Barros e Pinto Quizanga.

Com a inauguração deste empreendimento, o presidente da Comissão Executiva da Sonagás disse que foram atingidos os objectivos previamente definidos, nomeadamente, estender o tempo de vida útil das botijas de gás, reduzir a importação e aumentar os níveis de empregabilidade da força de trabalho nacional.

Assistiram igualmente à inauguração da instalação, o Presidente do Conselho de Administração da Kosan Crisplant, Diogo Rodrigues, gestores da SonaGás, representantes do corpo de bombeiros de Luanda, da Administração de Viana e da Polícia Nacional, respectivamente.