Sonangol vende gás a São Tomé e Príncipe

A Sonagás realizou, em Julho, a primeira exportação de gás para São Tomé e Príncipe, dirigida à Empresa Nacional de Combustíveis e Óleos  (ENCO), após ter sido confirmada a auto-suficiência de gás no mercado angolano, refere um comunicado da instituição.

08/09/2017  ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO 07H20
 
Mota Ambrósio | Edições Novembro © Fotografia por: Subsidiária para distribuição de gás expande as operações

A Sonagás passa a ser fornecedor exclusivo de LPG à ENCO, sendo esta uma sociedade comercial são-tomense, detida maioritariamente pela Sonangol Holdings e com sede em São Tomé.
O objecto da companhia engloba a importação e comercialização de combustíveis, nomeadamente gasóleo, gasolina e jet A1 bem como gás butano, óleos e massas lubrificantes naquele país.
No carregamento, ainda experimental, a Sonagás forneceu 12,7 toneladas métricas de gás, mas os primeiros indicadores apontam para um aumento significativo destes números, nos próximos meses, face à crescente procura no mercado do gás de São Tomé e Príncipe.
A nota indica que este primeiro abastecimento foi feito em paralelo com a realização de um estudo de viabilidade económica para expansão da rede de gás em São Tomé e Príncipe, e que foi elaborado pela Sonangol Holdings, em colaboração com a Sonagás e a ENCO.
Actualmente, somente sete por cento da população de São Tomé e Príncipe, consomem gás butano, devido, principalmente, ao seu elevado custo de aquisição.
Como alternativa, a população recorre ao carvão, lenha e petróleo, o que provoca  um impacto ambiental que  começa a ser visível nas paisagens  são-tomenses.
Esta primeira exportação de gás teve um impacto imediato no preço de venda ao consumidor, com uma redução de cerca de 31 por cento dos preços praticados no mercado são-tomense, facilitando, desta forma, o acesso da população ao gás butano.

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